sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Informática na educação no Brasil: Análise e contextualização hiostórica.

Autor: José Armando Valente.

O uso de computadores na educação não é um acontecimento recente. Já na década de 1950 foram feitas as primeiras experiências de seu uso para esse fim, nos EUA. Hoje, não se concebe mais que a educação esteja desvinculada da informática e sua utilização é amplamente diversificada, interessante e desafiadora. Não se trata de simplesmente transmitir informações ao aluno, mas de enriquecer o ambiente de aprendizagem e maximizar o processo de construção do conhecimento. Assim,o computador, além de transmitir informações, assume também o papel de máquina de ensino, ressaltando, porém, que o mesmo pode apresentar vantagens e desvantagens, que devem ser criteriosamente analisadas. A informática na educação, segundo Valente é quando o professor de determinada disciplina curricular possui conhecimentos sobre os potenciais educacionais do computador e é capaz de alternar atividades tradicionais de ensino-aprendizagem com as atividades pedagógicas que usam o computador. A computação, nesse sentido, representa uma nova maneira de conceber a aprendizage pois ela "advém do fato de o aluno ter que buscar novos conteúdos e estratégias para incrementar o nível de conhecimento que já dispõe sobre o assunto que pesquisa no computador." De acordo com Valente, a formação docente deve propiciar ao mesmo tempo, obter conhecimentos sobre as práticas e técnicas computacionais, fazendo com que seja algo natural e corriqueiro a integração dessa ferramenta pedagógica que é a informática à sua prática de ensino. É também de grande necessidade que haja uma articulaçao entre a escola, a família e a comunidade nesse processo, facilitando a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno.

O uso da informática como instrumento de aprendizagem

Autor: COSCARELLI

Propostas de usos da informática no ensino de geografia.

A multimídia e a grande promessa de uma nova revolução no ensino.. A possibilidade de uso de muitos meios como textos, gráficos, imagens, sons, animação, permite transferir informaões por intermédio de mais de um dos sentidos, como sons, imagens e cores combinados para se conseguir um efeito. Podemos dizer que a influêncioa das apresentações multi-sensoriais fixa a aprendizagem de noos conceitos com mais rapidez além de proporcionar uma maior capacidade de assimilação auxiliados pelas cores e movimentos. Somente aulas expositivas tendem a ser monótonas.
No entanto, existem vários questionamentos:
_ A utilização de multimídia realmente facilita, torna mais eficaz a aprendizagem?
Ainda faltam pesquisas nessa área e, consequentemente, ausência de embasamento teórico.
_ Há uma diminuição da carga cognitiva exigida pela tela para permitir o enfoque em conteúdos e eventos de aprendizagem?
_ A cor pode ser considerada um distrator ou um atrativo da atenção?
Nesse sentido, ainda existe uma falta de consenso a respeito das vantagens e desvantagens do uso individual de um grupo de programas educacionais em multimídia.
A respeito das propostas de uso da informática no ensino de geografia:
São consideradas ferramentas de ensino da geografia na informática: o google maps; the simmins, google earth e pairt. O ensino da geografia por meio de uma tecnologia pode ser ampliado através da cartografia digital. A utilização de mapas virtuais vai permitir a interatividade entre a informação geográfica e o aluno.

Ambientes de aprendizagem: Reengenharia da sala de aula

Autores: Ângelo de Moura Guimarães e Reinildes Dias
Nossas páticas pedagógicas ainda privilegiam o ensino baseado na transmissão de conhecimento onde o professor faz a mediação da aprendizagem através dos recursos educacionais tradicionais. Essa prática visa a acumulção de conhecimentos sem a necessária dimensão formativa que deve ser parte do processo educativo integral do aluno, numa articulação entre o (meta)cogniio, o afetivo e o social. Um novo fazer educativo, ou seja, transformar a sala de aula num ambiente propício às novas maneiras de pensar exigidas pelo mundo da cibernética´só será realidade se a tecnologia for incorporada de forma adequada ao contexto das ações educativas que vierem a ser desenvolvidas e implementadas nos espaçõs escolares.

Conceitos e reflexões sobre tecnologia educacional - SAMMYA

O texto tem como objetivo abordar questões para reflexão sobre o uso da informática na educação. O uso da tecnologia na educação transcorreu em dois momentos. Nos anos 50 e 60 ela era vista como estudo dos meios como geradores de aprendizagens e, a partir da década de 70 ela foi redirecionada para o estudo do ensino como processo tecnológico. Ainda de acordo com o texto, a tecnologia educacional está relacionada à prática do ensino baseado nas teorias das comunicações e dos novos aprimoramentos tecnológicos (informática, TV, rádio, vídeo, áudio e impressos). O uso da informática na educação não é apenas um instrumento com fins limitados mas abre um amplo leque de possibilidades como: pesquisas, simulações, comunicações ou mesmo para entretenimento. Cabe ao professor definir qual o objetivo se quer atingir pois seu uso, ainda que restrito tem importante valor. E preciso ainda questionar este objetivo avaliando os prós e os contras de tais recursos, suas limitações e suas vantagens. É de suma importância que também a escola se insira nesse novo cenário tecnológico que já faz parte do nossso cotidiano. è vital apresentar às crianças situações mais reais tornando as atividades mais significativas, prazerosas e menos abstratas.

Por que um novo olhar sobre o aluno? _ Sônia Petito

O aluno de hoje é aquela criança que desde bem pequena já tem os primeiros contatos com vários tipos de tecnologia. A expansão e popularização de novas tecnologias possibilita à maioria dos alun os possuir equipamentos como computadores, notebooks, celulares, câmeras digitais e lidar muito bem com eles. Essa geração vive imersa no mundo virtual desde muito cedo. Assim, se o objetivo do professor é interagir com o aluno para conseguir ser o mediador do con hecimento, ele deve se instrumentalizar e adquirir conhecimentos e competências sobre os recursos da informática para utilizá-los a seu favor, como sendo um recurso a mais para garantir a aprendizagem. Através das informações adquiridas sobre como utilizar os recursos que a mídia oferece, o aluno, bem orientado pode aproveitar os veículos de informação como a inernet, coleções e enciclopédias de multimídia, jogo e vídeos educativos, etc. Dessa maneira, o aluno deve ser constantemente esclarecido e orientado, para desenvolver o senso crítico e saber analisar os dois ou mais lados de uma questão, adquirindo autonomia de aprendizado. Esse tipo de linguagem educativa pode ser também um meio de favorecer o aprimoramento da cidadania e da ética, tornando o sujeio ator dos acontecimentos político-sociais do seu país. O que o professor deve estar atento é em relação à metodologia de ensino. A tecnologia é apenas mediadora e não o método de ensino em si.

GERAÇÃO C: RAFINHA

A geração C é uma geração que nasceu e cresceu sob as asas da tecnologia e que se baseia nos três Cs: conteúdo, colaboração e conexão. Essa geração vive intensamente o mundo da informação e da participação, onde a variedade de escolhas é grande e todos fazem parte de uma grande teia cibernética. Nesse mundo, todos possuem enorme facilidade para veicular e editar matérias através de seus blogs, redes de relacionamento, wikipedia, youtube, fotologs, etc. O acesso à estas ferramentas de produção foram mundialmente democratizados e, se antes as pessoas eram leitoras e telespectadoras passivas, hoje se tornaram autores e co-autores de uma variedade de ítens informacionais.
A geração Rafinha vive conectada em qualquer lugar e a qualquer momento a um mundo digitalizado que para muitos dos mais velhos ainda é um território a desbravar. O vídeo da geração Rafinha nos instiga e nos leva a fazer alguns questionamentos:
_ Como educadores, como estamos utilizando as tecnologias que são parte do dia-a-dia dos nossos alunos, no sentido de otimizarmos o processo de ensino-aprendizagem?
_Qual nosso papel e nossa responsabilidade na formação dessa geração
_ Nesse sentido, qual deve ser a atitude da escola?
São questões para análise, reflexão e discussão durante o nosso percurso de formação pedagógica.